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Pesquisa releva o ranking das redes sociais no Brasil e no mundo



O Brasil é o 3º país que mais usa redes sociais no mundo, com uma média de 3 horas e 42 minutos por dia. Ao considerar todos os países, o Brasil fica atrás somente da Filipinas e Colômbia, que gastam em média 4 horas e 15 minutos e 3 horas e 45 minutos, respectivamente.


É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no Brasil e no mundo.


Mais de 4.2 bilhões de pessoas utilizam redes sociais pelo mundo, o que representa 53,6% da população mundial.


No Brasil, são mais de 150 milhões de usuários de redes sociais, e a taxa de usuários pelo total de habitantes é de 70,3%, um dos maiores dentre todos os países. O Sudeste é a região do Brasil com a maior taxa, cerca de 78% dos usuários utilizam redes sociais.


Ao levar em consideração a faixa etária, o grupo entre 16 e 24 anos são os que mais utilizam redes sociais no Brasil. Mais de 92% dos usuários deste público utilizam redes sociais pelo menos uma vez ao mês



Especialista em proteção de dados explica como acontecem os golpes mais comuns e o que fazer para não ser mais uma vítima



Recentemente, o Banco Central anunciou uma série de medidas de segurança contra golpes e fraudes realizadas através de meios de pagamento online, como o PIX. Entre as principais determinações, esteve a limitação de transações de mais de R$ 1 mil via PIX entre 20h e 06h.



O PIX é uma ferramenta de transferências bancárias que facilitou e muito a vida dos brasileiros desde sua implementação em outubro de 2020. O procedimento permite transições de dinheiro em tempo real, 24 horas por dia e sete dias por semana, apenas a partir do uso de códigos pessoais, como número de telefone celular, CPF, CNPJ e e-mail, ou ainda uma chave aleatória.


No entanto, tanta praticidade não veio sem um preço caro a ser pago. Golpistas vêm realizando toda sorte de truques e estratagemas para a realização de roubos. Os golpes são diversos, sendo que os mais comuns envolvem a invasão da conta de Whatsapp, onde o estelionatário se passa pela pessoa e pede ajuda de amigos e familiares sob pretexto de falha no seu sistema bancário enquanto tem a necessidade urgente de pagar uma conta ou a de fazer uma transferência. A vítima, aquém da ação de má fé, se oferece para ajudar e acaba realizando um pagamento para a conta do farsante.


Outro caso comum é o envio de mensagens por parte do impostor em redes sociais, Whatsapp ou e-mails. A comunicação é repleta de supostos benefícios oferecidos pelo PIX, com a condição de cadastro de dados pessoais, como CPF, telefone e dados bancários. A vítima, sem perceber, acaba passando para o golpista dados que permitem o acesso ao seu PIX.


Segundo Fernando Bousso, sócio e head de privacidade e proteção de dados da Baptista Luz Advogados, os golpes, apesar de estarem se proliferando rapidamente, são possíveis de serem evitados a partir de mudanças simples no comportamento do usuário. Listamos aqui cinco dicas para que você não se torne mais uma vítima.



Desconfie de contatos duvidosos pelo Whatsapp


A clonagem de números de telefone e de Whatsapp é muito comum, por isso esteja atento a pedidos de dinheiro ou transferência bancária através do aplicativo. “Mesmo que seja uma pessoa do seu círculo pessoal, desconfie. Pergunte a si mesmo se é algo que a pessoa faria e, como último recurso, ligue para ela e confirme o pedido”, explica Fernando.



Não clique em links enviados por e-mail ou aplicativos


Se receber links suspeitos através de e-mail ou aplicativos – como o Whatsapp (mais uma vez), não clique, e desconfie de mensagens que prometem dinheiro fácil ou benefícios demais. “Muitas vezes, serão esses links os responsáveis pela clonagem do celular da vítima. É o passo número um do golpe, então se estar atento a isso pode significar muita economia de dor de cabeça lá na frente”, completa o advogado.



Verifique links e remetentes de e-mails


Para evitar colocar seus dados bancários em sites falsos ou enviá-los por e-mail para pessoas de má fé, é importante verificar com muita atenção os links para os quais você está sendo transferido e os e-mails para quem você está respondendo. “Endereços muito curtos, erros de digitação ou links com letras e palavras que não são normalmente usadas pelos contatos oficiais do seu banco podem ser um forte indício de uma tentativa de golpe. Na dúvida, entre em contato com seu gerente por telefone ou vá até uma agência e confirme o pedido”, orienta Fernando.


Não compartilhe suas senhas bancárias com ninguém


As chaves do PIX, como telefone, e-mail e CPF, são seguras e o cliente precisa obrigatoriamente compartilha-la para que a transferência seja realizada com sucesso. Porém outros dados, como agência, conta e, principalmente, senha devem ser mantidos em sigilo, mesmo que o remetente se apresente como funcionário do seu banco.



Confira antes de cadastrar suas chaves PIX


As chaves PIX, necessárias para realizar as transferências bancárias, são cadastradas somente nos canais oficiais do seu banco, como o aplicativo, internet banking, agências físicas ou central de atendimento. “É importante que o usuário se certifique que está usando um canal oficial. Sempre que estiver na dúvida, é preferível ir pessoalmente à agência ou entrar em contato com seu gerente”, indica Bousso.


“Caso você tenha sido ou venha a ser vítima de um golpe como esse, informe seu banco imediatamente e registre um boletim de ocorrência junto à polícia. Esse documento será imprescindível para o banco avaliar se um estorno é devido ou não”, finaliza Fernando Bousso.

Pesquisa realizada pela startup Orbit Data Science mapeou quase 2 mil comentários nas redes entre fevereiro de 2020 e junho de 2021. Análise mostra evolução do tema de acordo com a vivência da pandemia. "emoção", "celebração" e "retomada" são as três principais vertentes apontadas


Que a maioria dos brasileiros diz querer se vacinar,- 94% de acordo com pesquisa do Datafolha de 13 de julho - nós já sabemos. Mas e o que farão quando estiverem imunizados? Pois foi atrás dessa resposta subjetiva e nada óbvia que a Orbit Data Science lançou seu novo estudo público. A pesquisa procura entender melhor como se dá a expectativa para um novo horizonte, com uma maioria da população vacinada e a perspectiva de retorno, de alguma maneira, aos antigos padrões. O estudo inteiro, com gráficos interativos, está disponível no site da Orbit Data Science .


Uma das descobertas mais interessantes foi a constatação de que as expectativas dos brasileiros mudaram ao longo da pandemia. O recorte temporal começa em 20 de fevereiro de 2020, seis dias antes do registro do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, quando já notou-se um princípio de discussão sobre o tema. A análise se estende até 21 de junho deste ano e visa estabelecer uma comparação entre a evolução das opiniões analisadas e a evolução da pandemia no País.


A pesquisa foi desenvolvida a partir da avaliação de comentários espontâneos em redes sociais, de brasileiros que mencionaram suas expectativas do que desejam fazer após se vacinarem. Contribuíram para a base de dados publicações no Twitter, Instagram, Facebook e YouTube. As observações classificadas para o estudo representam uma amostra com 99% de nível de confiança e 3% de erro amostral de tudo que se falou nas redes sobre o assunto no período.


A análise dos comentários levou à descoberta de 122 opiniões, que compõem 20 diferentes categorias sobre o tema, e foram analisadas em 4 distintas fases. Estes resultados apontam para três principais tipos de expectativas com o momento pós-vacina: de emoção, de celebração e de retomada. "A expectativa em torno da imunização é tão grande, e construída por tanto tempo, que os planos não são restritos à retomada de uma 'vida normal'. O ato torna-se um marco, e como tal é planejado e comemorado", conta Fernando Hargreaves, sócio da Orbit Data Science.


Caio Simi, CEO da Orbit Data Science, explica que no primeiro semestre de 2020, no auge da primeira onda no Brasil, os dados revelaram fortes manifestações de saudades. "As pessoas expressavam a falta de amigos e familiares. O que mais se falava entre os que especulavam o que fazer após a chegada de uma eventual vacina no Brasil era o momento de reencontrar entes queridos", explica Simi.


Com o fim da primeira onda no início do segundo semestre de 2020, e o afrouxamento das regras de isolamento nas principais cidades do país, este sentimento deu lugar à expectativa dos brasileiros por voltar a frequentar festas e aglomerações. "Observando os dados, interpretamos que esse fenômeno se deu pela flexibilização que os brasileiros se deram ao reencontrar amigos e familiares na primeira amenização do contágio. Isso não se estendeu às festas e shows, uma vez que estes continuaram fechados mesmo no período entre a primeira e segunda onda", acrescenta Simi.


Consolidado de expectativas sobre "o que fazer ao se vacinar", de fev. 2020 a jun. 2021



O primeiro gráfico do estudo traz todas as expectativas manifestadas pelos brasileiros divididas em suas respectivas categorias. Embora não haja uma só categoria de grande destaque, há uma concentração de incidência em 5 categorias, que respondem por 68,1% do total, são elas: Frequentar Lugares, Festejar, Estar com Pessoas, Aplicação da Vacina e Sentimento. Além de concentrarem grande parte das opiniões, também é destaque que as 5 principais categorias têm resultados bastante similares, com a diferença entre a primeira (Frequentar Lugares) e a última (Sentimento) ficando em somente 3,4%.


Já ao analisarmos a incidência das opiniões, notamos que "Extravasar" foi a principal opinião do estudo, com 7,6% do total. Além dessa, entre as principais categorias do estudo as opiniões mais frequentes por categoria foram: "Frequentar lugares - Passar tempo fora de casa" (4,4% do total); "Festejar - Vou beber" (4,1% do total); "Estar com Pessoas - Encontrar amigos" (3,9% do total) e "Aplicação da Vacina - Vou criar uma memorabília" (3,8% do total). Esta última faz referência a guardar objetos utilizados na pandemia como souvenir, como máscaras e outros itens de higiene e proteção.


Evolução da pandemia no Brasil impacta a conversa sobre vacina

No início da pandemia, a expectativa era reencontrar entes queridos e voltar a frequentar lugares. Após 8 meses do primeiro caso no Brasil, as redes passaram a clamar por extravasar e celebrar a vacina nas redes sociais.


Os gráficos do estudo mostram que nas primeiras semanas do recorte, que compreenderam a chegada do Coronavírus ao Brasil e o início da quarentena, registram poucas opiniões. Até então não havia uma noção consolidada do impacto da pandemia, nem do papel fundamental que as vacinas teriam.


Com a aceleração de mortes e contágios, e consequentes renovações dos períodos de quarentena, as opiniões sobre vacinação tornam-se não só mais frequentes, mas também mais variadas. No início registrou-se basicamente opiniões sobre frequentar lugares e festejar.


Fase 2 - Entre junho e novembro de 2020 esses são os principais desejos dos brasileiros.



Também chama a atenção que em outubro "Extravasar" torna-se a principal opinião do estudo, superando as que falavam sobre frequentar lugares. Este fato pode ser explicado pelo fim da primeira onda de contágio no Brasil, que levou mais pessoas a relaxarem o distanciamento social, dando vazão aos seus desejos de frequentar lugares, porém ainda não extravasando o quanto queriam. Os brasileiros então começaram a manifestar a ansiedade em celebrar o recebimento das doses, e a expectativa de se emocionar ao ser vacinado, além de poder compartilhar este momento nas redes sociais.


"Em um dos gráficos do estudo, observamos inclusive que a expectativa por postar o momento da aplicação da vacina nas redes sociais já existia com alguma relevância antes mesmo da vacina existir, o que de certa forma previu essa onda de fotos e vídeos que vemos hoje viralizando nos feeds de todo mundo que é frequentador de algum rede social", detalha Hargreaves.



As 4 fases da vivência pandêmica identificadas no estudo


A análise do gráfico de evolução demonstra que há claramente quatro fases no período estudado. A primeira fase constitui o período inicial da pandemia, caracterizado por grande incerteza sobre o desfecho da mesma, e com a vacina sendo uma solução ainda distante, próxima a um sonho. A distância da vacina é o principal fator que justifica a incidência de somente 3,1% do total de opiniões nesta fase. A chegada da quarentena rígida e inédita também faz com que "Estar com pessoas" seja a principal categoria do período, com 16,7% do mesmo, sendo "Abraçar alguém" a principal opinião.


O mês de Junho de 2020 marca o início de testes de vacinas com voluntários no Brasil, simbolizando também o início da segunda fase do estudo. O período traz um aumento considerável de comentários sobre o que fazer após a vacinação, uma vez que a vacina já é vista como potencial única solução para a pandemia, somando para 26,5% do total do estudo.


A principal categoria da fase 2 deixa de ser "Encontrar Alguém" e passa a ser "Frequentar Lugares", o que indica que possivelmente as pessoas já tinham começado a encontrar outras pessoas. A grande característica da segunda fase é a alta de opiniões que evidenciam uma estafa após meses de quarentena contínua - e ainda sem clara perspectiva de fim. É o caso de "Extravasar" e "Passar tempo fora de casa", que passam a ser as duas principais opiniões.


A terceira fase começa em dezembro de 2020, quando acontece o início da vacinação no mundo, trazendo a esperança de um fim próximo para a pandemia. Muda consideravelmente o teor das conversas sobre o que fazer após ser imunizado. Nota-se um grande aumento na incidência de opiniões, se a fase representa apenas 11,8% do período estudado, ela concentra 35,6% das opiniões registradas. A grande marca do período é o salto da categoria "Aplicação da Vacina" ao posto de principal da fase, com 17,8% do total, evidenciando que as pessoas vêm a vacinação cada vez mais próxima, e já imaginam não só o que vão fazer após a imunização, mas também o que farão no ato da vacinação, para celebrar o recebimento das doses. Por outro lado, "Encontrar Pessoas", que já foi a principal categoria da Fase 1, não passa da quinta posição na fase 3, o que indica um claro relaxamento do distanciamento social, que coincide com as festas de fim de ano.


A última fase do estudo iniciou-se em Fevereiro de 2021, juntamente com o início da imunização em massa no Brasil. A fase traz uma queda na incidência de comentários com relação à fase anterior, quando a vacina já não é mais uma novidade tão comentada nas redes, mas ainda é significantemente maior do que as fases 1 e 2, somando para 34,4% do total, enquanto representa 29,4% do período. Além do início da imunização no Brasil, a fase também contempla a fase de grande recrudescimento da pandemia no país, com a chegada da segunda onda de contágio.


Este aspecto explica dois pontos de atenção na fase 4. É a volta de "Encontrar Pessoas" ao posto de principal categoria, e a ascensão da opinião "Continuarei adotando as medidas de segurança", quinta principal opinião da fase, que ainda traz "Extravasar" como líder. Também são destaques o crescimento de opiniões sobre viagem, o que indica que as pessoas já fazem planos concretos para o pós-vacina, e a opinião "Protestar contra o Governo Federal", que tem 63,8% de sua incidência concentrada na fase 4, chegando ao posto de décima principal da fase.


A Orbit Data Science é uma startup que une ciência de dados e social data para testar hipóteses e identificar insights sobre o comportamento de consumo. Ágil e dinâmico, seu formato de negócio prioriza a criação de modelos estatísticos e de inteligência artificial desenvolvidos sob medida, de acordo com os principais desafios macro ou pontuais de cada cliente.

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