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Futebol | Campeonato Brasileiro
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Técnicos estrangeiros dominam o Brasileirão 2020

Diante de um cenário em alta para estrangeiros, o Palmeiras tem tudo para se tornar o quinto time do Brasileirão com um treinador de fora.


Eduardo Coudet do Internacional orienta o time durante jogo com o vasco

Imagem: Ricardo Duarte/SC Internacional



Os times Internacional e Atlético-MG vêm se revezando na liderança do Campeonato Brasileiro. O Flamengo colou no topo e consolidou um trio que pode comandar a competição até o final. Um fato em comum nas três equipes chama a atenção: a direção técnica é de estrangeiros. Será que é coincidência?

O Inter, que tem 34 pontos e está à frente do Flamengo por ter maior saldo de gols, apostou em Eduardo Coudet desde o início da temporada. O técnico argentino, vitorioso no Racing, já passou por problemas, principalmente por não ter vencido nenhum GreNal no ano.

O Flamengo também teve seu momento de altos e baixos, especialmente quando passou por um surto de Covid-19 em seu elenco. Sob o comando do espanhol Domènec Torrent, o time carioca demorou para embalar e sentia falta de seu ex-treinador, o português Jorge Jesus. Está agora há sete jogos sem perder —cinco vitórias e dois empates— e mostrou um futebol de campeão na goleada por 5 a 1 sobre o Corinthians. Foi exatamente nesta época (reta final do primeiro turno) que o Flamengo começou a dominar o Brasileirão de 2019.

Para completar o trio do topo, o Atlético-MG é o time que menos empatou na competição —apenas uma vez. Ganhou 16 dos últimos 21 pontos disputados e soma 31 pontos, mas dois jogos a menos que seus concorrentes. O time é comandado pelo argentino Jorge Sampaoli, que no ano passado levou o Santos ao vice-campeonato.

Diante de um cenário em alta para estrangeiros, o Palmeiras tem tudo para se tornar o quinto time do Brasileirão com um treinador de fora. Depois de dois representantes do time viajarem ao Equador para tentar a contratação do espanhol Miguel Angel Ramírez, do Independiente del Valle mas sem sucesso, agora a diretoria do time pensa em nomes como Quique Setién, ex-técnico do Barcelona, e Gabriel Heinze, hoje sem clube.

Outro clube já rendido a um estrangeiro é o Vasco, que tem o português Ricardo Sá Pinto no comando. O problema é que, ao contrário dos outro quatro que apostam (ou devem apostar) nesse caminho, o clube da Colina tem problemas sérios à espera do novo comandante: os salários em São Januário seguem atrasados e a equipe não vence há nove partidas.

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