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Declaração deste ano poderá ser enviada até 31 de maio de 2022



A Receita Federal publicou no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 2.077, que prorroga para 31 de maio de 2022 o prazo de entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas, da Declaração Final de Espólio e Declaração de Saída Definitiva do País.


O imposto a pagar apurado também teve seu vencimento adiado para o final do mês de maio, mas as restituições seguirão o cronograma anterior, sem alteração. As datas permitidas para a opção pelo débito automático passam a ser 10 de maio, para a primeira cota, e até 31 de maio para as demais, ou seja, para as declarações enviadas após o dia 10 de maio, o pagamento da primeira cota deverá ser realizado com DARF.


A prorrogação visa mitigar eventuais efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19 que possam dificultar o preenchimento correto e envio das declarações, visto que alguns órgãos e empresas ainda não estão com seus serviços de atendimento totalmente normalizados.



Resumo


Declaração de Ajuste Anual (declaração normal): prazo até 31 de maio de 2022.


Declaração Final de Espólio (pessoa falecida): prazo até 31 de maio de 2022 e imposto pago até a mesma data, quando:


I - a decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, ocorreu até 2021 e que tenha transitado em julgado até o último dia do mês de fevereiro de 2022;


II - a lavratura da escritura pública de inventário e partilha ocorreu em 2021; ou


III - o trânsito em julgado da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados ocorreu entre 1º de março e 31 de dezembro de 2021.


Declaração de Saída Definitiva do País: prazo até 31 de maio de 2022 e imposto pago até a mesma data, quando a pessoa se retira do país:


I - permanentemente em 2021; ou


II - temporariamente e completou 12 meses consecutivos de ausência durante 2021.



Para saber mais, acesse o site da Ministério da Economia, clicando aqui.








Procura por aplicativos de saúde mental duplica. Guia da Alma e Gympass dão dicas de como desacelerar e cuidar da mente



É muito comum associarmos o tema “saúde” à exercícios, exames, dores físicas, mas, nos últimos anos, a saúde mental também deve ser levada em conta e este tema se tornou um pilar muito forte no contexto, principalmente no mundo corporativo. Para 86% dos trabalhadores ter benefícios como terapia online e treinamentos de habilidades emocionais podem ajudar a lidar com os impactos negativos da pandemia, é o que mostra uma pesquisa realizada pelo DataFolha.

O tema saúde mental não abrange somente doenças como depressão e ansiedade, mas sim o sono, a capacidade de concentração, o humor, e muito mais. Além da ajuda de profissionais capacitados, como psicólogos e psicoterapeutas, a tecnologia também se tornou uma aliada na conscientização. Um dos exemplos é o Gympass, plataforma completa de bem-estar corporativo, que viu a procura por aplicativos parceiros voltados para a saúde mental aumentar em 2.5 vezes de 2020 para 2021.

Além de acesso a profissionais, o aplicativo também oferece técnicas holísticas como meditação, Yoga, Thetahealing, entre outras. O Guia da Alma, aplicativo parceiro de saúde mental e técnicas holísticas, notou que a procura por essas técnicas complementares triplicou.

Pensando nisso, Gympass e o Guia da Alma, prepararam uma lista com quatro sinais de que sua mente precisa de um descanso e dicas de como desacelerar e melhorar sua saúde por inteiro.


Sensação de exaustão


Quando sentimos fadiga constante, é um sinal de que corpo e mente precisam descansar. Uma rotina desgastante e intensa, sem momentos de autocuidado, pode gerar esgotamento físico e mental, e até Burnout (síndrome do esgotamento profissional).

Para evitar esse tipo de situação: respeite seus limites, inclua pausas durante o dia e pratique atividades relaxantes. Uma delas pode ser a inclusão da meditação Mindfulness.


Mau humor


A impaciência e irritabilidade tendem a aumentar quando estamos cansados e estressados. Respire fundo, o seu corpo pode estar dizendo que você precisa de mais tranquilidade e descanso.


Dificuldade de concentração


Quando estamos cansados, a capacidade cognitiva diminui, podendo causar falta de foco e memória. Nesses momentos, muitas pessoas tendem a querer forçar a mente a produzir. Mas, na verdade, isso é improdutivo. Às vezes tudo que a mente precisa é de um descanso! Um respiro para recarregar as baterias e voltar com tudo! Nesse caso, a prática da Meditação pode ser uma grande aliada.


Tensão


Nos novos modelos de trabalho remoto, costumamos passar muitas horas concentrados e sentados - nem sempre ficamos ergonomicamente posicionados. Isso pode trazer sobrecarga em regiões do corpo como a lombar, ombros e pescoço.

Aliado a isso, o estresse e ansiedade da rotina, também podem causar dores e tensão no corpo. Para evitar esse tipo de situação: faça pausas, alongamentos e atividades físicas, como o Yoga.

Uma forma de iniciar esse processo conhecendo a plataforma e agendando aulas no Guia da Alma, disponível pelo Gympass, e também no Wellz, plataforma inovadora de saúde mental que combina tecnologia com uma metodologia clínica robusta e está disponível exclusivamente no Brasil. Para fortalecer a plataforma, o Gympass anunciou recentemente a aquisição da startup brasileira de saúde mental Vitalk. Com a missão de tornar mais democrático o acesso à saúde emocional e mental, a plataforma oferece um programa completo de prevenção, cuidado e treinamento. Procurar por especialistas é o primeiro passo!





Auxílio em dinheiro está permitindo que refugiados da Ucrânia decidam sobre suas necessidades após chegarem à Polônia e a outros países da região



Quase dois meses após o início da guerra na Ucrânia, uma bomba caiu no prédio ao lado daquele onde Rozalia morava com o marido e o filho de 2 anos, Andre, na cidade de Chernihiv, no norte do país.


Rozalia sabia que tinha apenas uma pequena chance de escapar antes que mais bombas caíssem. Ela pegou a mala que havia preparado 11 dias antes e deixou a cidade com o filho. Um padre os levou de carro até Kiev e, de lá, se amontoaram em um trem que os levou até a fronteira polonesa. A viagem levou três dias, mas Rozalia afasta qualquer sugestão de que foi uma provação.


“Não se tratava das dificuldades da jornada”, diz ela. “Tratava-se de encontrar um lugar seguro para meu filho.”


Encontramos Rozalia na fila do lado de fora de um grande prédio de escritórios em Varsóvia que foi convertido às pressas pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em um centro de inscrição para assistência financeira. Andre está colado ao corpo de sua mãe e não mostra sinal de querer explorar seu novo ambiente.


“Nossa geladeira está vazia.”


Rozalia, que trabalhava no teatro local como atriz antes da guerra, não tem notícias de seu marido em Chernihiv há três dias. Ela e André têm um lugar para morar em Varsóvia graças a um jornalista polonês que lhes ofereceu seu quarto vago. O que falta é dinheiro para comprar o que ela e o filho precisam até que possam se registrar para obter os documentos de identificação que lhes darão acesso ao sistema de previdência social da Polônia.


“Nossa geladeira está vazia, então precisamos comprar comida”, diz ela. “Algumas pessoas tentaram nos dar comida, mas sinto vergonha. Eu mesma quero comprar.”


Rozalia fornece seus dados a um funcionário do centro de inscrição em dinheiro do ACNUR em Varsóvia. Foto: ACNUR/Maciej Moskwa



A Polônia forneceu refúgio a mais de 2,3 milhões de pessoas que fugiram da Ucrânia em pouco mais de um mês, e mais estão chegando todos os dias. Enquanto alguns se mudaram para outros países da Europa e outros lugares, a maioria permaneceu na Polônia, onde pode estar mais perto de casa e dos parentes que tiveram que deixar para trás.


A decisão da União Europeia de oferecer proteção temporária a pessoas que fogem da guerra na Ucrânia significa que os refugiados podem acessar os serviços sociais e o mercado de trabalho sem ter que passar por longos procedimentos de asilo. Mas o processo de registro de tantos refugiados levará tempo.


O programa de assistência financeira do ACNUR visa ajudar refugiados como Rozalia a cobrir suas necessidades mais urgentes e imediatas até que possam encontrar trabalho ou receber apoio social. Além disso, tem o benefício de movimentar a economia local quando os refugiados compram as coisas de que precisam ou até pagam aluguel.


O programa na Polônia alcançou mais de 6 mil refugiados desde que o centro de Varsóvia foi inaugurado, em 21 de março. Para ser ampliado, ele será lançado em outras cidades da Polônia. Um programa semelhante está sendo implementado na Moldávia, Romênia, Eslováquia e em partes da Ucrânia, onde mais de 6,5 milhões de pessoas foram deslocadas internamente e muitas precisam urgentemente de ajuda para cobrir suas necessidades básicas.


Na Polônia, os refugiados elegíveis que se inscreverem no programa receberão 710 zloty poloneses (US$ 165) por mês durante pelo menos três meses, com um adicional de 610 zloty polonês para cada membro da família, até um valor máximo mensal por família de 2.540 zloty (US$ 605).


“O dinheiro coloca a tomada de decisão sobre o que é mais necessário nas mãos das pessoas que estão recebendo assistência”, explica Andrew Hopkins, chefe da seção de identidade digital e registro do ACNUR, que está na Polônia para ajudar a criar centros de registro financeiro como o de Varsóvia.


Ilona, uma refugiada de Kyiv, está ajudando a registrar outros refugiados para o programa de assistência em dinheiro do ACNUR em Varsóvia.| Foto: ACNUR/Maciej Moskwa



Os centros de inscrição também fornecem um ponto de entrada para o ACNUR e seus parceiros identificarem outras necessidades que famílias refugiadas particularmente vulneráveis ​​possam ter e conectá–las com a organização da sociedade civil ou departamento governamental apropriado.


“[Durante a inscrição], temos apenas alguns minutos com cada família refugiada e, nessa breve troca, garantimos que temos mecanismos para poder apoiá-los não apenas com dinheiro, mas com uma resposta de proteção total”, diz Hopkins.


As centrais de ajuda “Blue Dot” (Ponto Azul), administradas conjuntamente pelo ACNUR e UNICEF, serão instaladas em cada caixa para fornecer aconselhamento aos refugiados e encaminhá-los para serviços especializados, incluindo crianças desacompanhadas, pessoas com deficiência, refugiados da comunidade LGBTI+ ou mulheres que sofrem violência de gênero.


Alguns dos funcionários recrutados e treinados pelo ACNUR para trabalhar nas centrais são refugiados ucranianos.


“Este programa visa ajudar outros refugiados.”


Ilona fugiu de Kiev com seus dois filhos em 2 de março. “Não acreditávamos que isso pudesse acontecer, até que acordamos uma manhã e ouvimos o bombardeio. Antes disso, íamos para a cama acreditando que o processo diplomático daria certo."


Ela deixou a Ucrânia por causa de seus filhos, mas também porque se sentiu impotente para ajudar os outros lá.


“Tive que tomar a decisão de ir a algum lugar onde pudesse fazer mais”, diz ela, durante uma pausa em um treinamento para a equipe do caixa antes do lançamento. “Este programa visa ajudar outros refugiados. Além disso, eu trabalho e estou ocupada, o que me mantém longe das redes sociais o dia todo.”


Durante o programa piloto, Ilona diz que conheceu “pessoas em necessidade desesperada que cruzaram a fronteira sem nada”.


Liubov, de 80 anos, conhecida por sua família como Luba, trouxe apenas uma pequena bolsa contendo alguns documentos, incluindo o título de sua casa em um vilarejo nos arredores de Kiev.


“Era tudo o que ela conseguia carregar”, explica sua filha, Larysa, fisioterapeuta que vive na Polônia há 11 anos e acompanhou sua mãe ao centro de registro financeiro. “No início, ela se recusou a deixar sua casa e o bairro onde viveu toda a sua vida. Mas com o estresse da situação, ela mal andava, e eu insisti em trazê-la para cá.”

Larysa encontrou amigos com um microônibus que a trouxeram para a fronteira polonesa, onde outro amigo levou Larysa para encontrá-la. “Estamos rezando para que a guerra termine e ela possa voltar para casa. Ela me diz que uma árvore velha não pode ser replantada. Ela tem suas raízes lá.”

Enquanto isso, Luba se mudou para o minúsculo estúdio de Larysa em Varsóvia. Elas usarão o dinheiro do programa para pagar algumas muletas e outras necessidades médicas.

O centro de registro financeiro está cheio de mães com filhos cansados. Quando um deles começa a chorar, Luba se lembra do choro de uma criança na igreja onde descansou por algumas horas durante sua longa viagem até a fronteira.

“Eu quero paz e não mais guerra”, diz ela, enxugando as próprias lágrimas. “Não quero que as crianças chorem.”

Para conhecer mais sobre a Agência da ONU para Refugiados, clique aqui.






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