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Mulheres comandam maiores programas de inovação e empreendedorismo do Brasil
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Mulheres comandam maiores programas de inovação e empreendedorismo do Brasil

Segundo pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor, o Brasil ocupa a 7ª posição em mulheres que e estão à frente de negócios em estágios iniciais.


De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2018/2019, o Brasil ocupa a 7ª posição se tratando da quantidade de mulheres que estão à frente de

negócios em estágios iniciais — aqueles com menos de 42 meses de existência.


Apesar de animador, este número ainda tem potencial de melhoria. Dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) mostram que no Brasil temos quase 24 milhões de mulheres empreendedoras, mas que 40% das startups não contam com a presença feminina no quadro de funcionários.


Felizmente, hoje cases de sucesso têm inspirado mulheres a ingressarem neste ecossistema. Janice Maciel, por exemplo, é Coordenadora do InovAtiva Brasil, maior

programa de aceleração de startups da América Latina. Segundo ela, as mulheres que querem empreender se inspiram naquelas que já conseguiram ingressar neste mercado

predominantemente masculino.


Além disso, também houve uma expansão significante na quantidade de mulheres proprietárias de algum negócio é visível. Entre 2018 e 2019 o InovAtiva Brasil contou

com um aumento de quase 50% no número de empreendedoras participantes.


“As mulheres têm muito a contribuir nos negócios, pois elas geralmente dão mais importância ao fator humano nas organizações, têm maior facilidade de delegar e

construir equipes motivadas, o que é imprescindível para o sucesso de qualquer empresa”, comenta Janice.


Esse crescimento também pode ser observado nos últimos unicórnios criados no mundo. Em 2018, 15 das startups que atingiram o valuation de US$ 1 bilhão tinha ao menos

uma fundadora. Em 2019, esse número subiu para 21, sendo que cinco delas tiveram apenas mulheres como fundadoras. Mesmo assim, eles representam apenas 4% dos

unicórnios criados ano passado.


Para Fernanda Konradt, Coordenadora dos programas Sinapse da Inovação, nas suas edições do estado de Santa Catarina, Amazonas e Espírito Santo, e Centelha, a formação

de equipes diversas é primordial para a inovação, já que a mesma surge da congregação de ideias diferentes que, quando se unem, são capazes de se complementar e construir algo novo.


“Infelizmente sabe-se que a conquista de cargos de liderança por mulheres é recente e vem acompanhada de uma série de desafios sociais que a colocam muitas vezes em desvantagem. Desta forma, é fundamental que se abram tais oportunidades para consolidarmos ambientes mais diversos, inclusivos e, consequentemente, inovadores”,

conclui Fernanda.

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