Carregando ...
Notícias | Estacao i
top of page

Negócios liderados por mulheres ainda é menor comparado aos homens, porém elas são fonte de força e superação, trazem mais lucratividade, e mostram como é estar a frente de setores dominados por homens



Lugar de mulher é pilotando um fogão ou um carro, empreendendo em casa ou no escritório. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser estar! Segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), somente na pandemia o empreendedorismo feminino cresceu 40%. Já a rede Mulher Empreendedora (RME) aponta que 55% das empresárias brasileiras abriram o próprio negócio nos últimos três anos. Destas, 26% abriram o negócio durante a pandemia. Muitas delas acabaram empreendendo por necessidade.



Conheça duas histórias inspiradoras para o Dia Internacional da Mulher, que estão na linha de frente da franquia Acquazero – maior rede especializada em estética automotiva do Brasil:



Largou a carreira para empreender


Ser dona do próprio negócio nem sempre é uma decisão planejada. Mas presente hoje em vários setores, as mulheres vêm ocupando cargos tidos ainda como masculino, como indústria, e principalmente, na prestação de serviço por meio das microempresas.


Andrea Ferreira Raposo, de 48 anos, conseguiu se sobressair em segmento tocado, em sua grande maioria, por homens. Há três anos abriu um espaço físico da franquia Acquazero – especializada em estética automotiva – no bairro de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro. Durante um ano o negócio era conduzido pelo seu marido e sócio Renato Raposo, e ela seguia sua rotina em emprego fixo como gerente administrativa de uma empresa de controle de pragas.


No início da pandemia, em 2020, resolveu pedir demissão para ajudar o marido no negócio familiar. “O Renato cuidava até então de toda a gestão, parte comercial, administrativa, operacional. Era muito trabalho, que por um lado era ótimo ver o negócio sempre cheio, porém nessa época meu esposo chegou a emagrecer 14 quilos devido a correria do dia a dia, então resolvi ajudá-lo”, relembra a franqueada.


No primeiro mês que mudou de forma integral para o empreendimento, ela conseguiu quase duplicar o faturamento bruto para R$ 22 mil mensal - hoje esse número já chega a quase R$ 30 mil. A estratégia foi agregar os serviços residenciais, recém-lançado na época pela franqueadora, na rotina do negócio. A procura pela higienização e lavagem de estofados tomou grande proporção na pandemia devido as pessoas ficarem mais tempo em casa, e na preocupação de acabar com vírus e bactérias.


“Mesmo tendo como carro-chefe a lavagem ecológica automotiva, os serviços de limpeza residencial proporcionaram ainda mais visibilidade para minha unidade. Posso afirmar que 30% das nossas vendas são através de indicações. Logo em seguida, também partimos para limpeza em frotas e vem dando muito certo”, diz.


Além de Andrea e Renato, que conduzem a operação em um espaço de 110m2, a equipe é composta por dois lavadores homens e uma mulher, a Jane Dias, que Andrea afirma ser seu braço direito e esquerdo no negócio.


“O homem pode até ter a força física que muita de nós não temos, mas a mulher é mais detalhista, caprichosa. E são nos pequenos detalhes que ganhamos o cliente, que repara em tudo, inclusive se o serviço foi bem executado ou não”, conta.

A empreendedora revela que durante o tempo que vem atuando a frente da franquia nunca sentiu preconceito por parte dos clientes, sendo a maioria homens. Pelo contrário, a receptividade no negócio foi tão boa que em pouco tempo ela deu um novo passo na vida de empresária e se tornou desenvolvedora de área da rede, ou seja, ela também é master franqueada no estado do Rio de Janeiro, e auxilia no suporte de cerca de 70 operações. Além do mais, ela tem como papel oferecer treinamento a novos franqueados e colaboradores na sua região de atuação.


Para Andrea o segredo está em não criar rótulos. “Se tornar uma mulher bem-sucedida não está no papel em que ela desempenha, como ser uma mulher num mundo rodeado por homens, mas sim nos resultados atingidos, e isso naturalmente impõe respeito. Há 25 anos tenho ao meu lado o meu marido que é o maior incentivador, o que torna todo o nosso trabalho ainda mais leve, pois um ajuda o outro sempre”, finaliza.




Sem deixar a opinião alheia limitar o seu propósito



A jovem Rayssa Lucena, de 23 anos, é referência em seu trabalho como gerente na unidade piloto da franquia Acquazero, em Belo Horizonte (MG). Apesar da pouca idade, Rayssa lida diariamente com uma equipe de 14 pessoas, sendo 13 deles homens.

Além de lidar com questões administrativas do negócio, também é responsável por vistoriar o controle de qualidade de todos os veículos que passam no pátio da loja, bem como o suporte da equipe de vendas. E sempre que necessário ela também coloca a mão na massa para fazer a limpeza ou qualquer outro tipo de serviço na empresa.

“Já sofri muito preconceito sim por ser mulher! Ao explicar um determinado serviço não me deram muita credibilidade por ser mulher. Depois que viram minha experiência e capacidade mudaram a visão sobre mim. Hoje já tenho uma credibilidade com a equipe que atuo, porém é inevitável na primeira impressão não sofrer preconceito”, conta Rayssa.

Apaixonada por carros, o segmento de limpeza automotiva despertou sua atenção desde pequena e hoje a jovem afirma ter se encontrado com a profissão. “Eu gosto muito do ramo, então isso ajuda muito a desenvolver ainda mais quando você se identifica com a atividade. Meu objetivo é se tornar referência dentro do meu trabalho, e para isso, conto muito com o apoio da franqueada da unidade que atuo, Joelma Lima, que também é uma mulher guerreira e uma das minhas referências como empreendedora dentro da franquia”, finaliza.

Alta no petróleo, no gás e o aumento nos custos de transporte, que terá efeitos em todos os setores



Por Daniel Toledo


Na última quinta-feira, dia 24 de fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia e há muito tempo se falava nessa possibilidade. Devido à falta de credibilidade do presidente Biden, líderes de diversos países não acreditaram que Putin seguiria com essa decisão polêmica. É bom recordar que historicamente, os conflitos sempre vieram em um momento oportuno para e economia da indústria bélica, e não apenas a americana.


Pessoalmente, acredito que o presidente da Rússia é um dos melhores estrategistas, sendo um político influente em um país que possui tamanho continental e força bélica proporcional ao seu tamanho. Porém, a sua atitude de invadir a pátria dos ucranianos resultou em inúmeras vidas perdidas além dos traumas irreparáveis para aqueles que ficaram. Todo esse cenário devastador surpreendeu inclusive os diplomatas russos, que foram pegos de surpresa.


Vladimir Putin quer ser visto como um grande líder, quer seu nome nos livros de história e tem marcado sua presidência demonstrando controle absoluto e estratégias bem pensadas. Oferecer independência para regiões separatistas é uma forma de legitimar a invasão na Ucrânia.


Mas o quanto essa guerra pode impactar no seu bolso? É preciso analisar a situação com clareza. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenta apagar esse incêndio com mais lenha e gasolina. Isso porque desde o início da pandemia o país vem imprimindo quantidades exorbitantes de papel moeda para distribuição, devido a adoção de medidas assistencialistas.


Durante esse período, tanto pessoas que precisam do valor oferecido pelo governo americano, quanto aqueles que não passaram necessidades, receberam esse estímulo para manter a economia aquecida. Todo esse esforço impactou na emissão de milhões de dólares, gerando um grande débito interno, demissões sem justificativa e alta na inflação do país.


Mas alguém precisa pagar por essa situação, e não será por meio de investimentos e giro de produtos. A melhor forma para o governo equilibrar as contas é promover o conflito em outras regiões, esperando a necessidade de equipamentos bélicos que podem ser adquiridos dos Estados Unidos e que geram bastante lucro para o país. Não é a primeira vez que essa estratégia é utilizada pelos líderes americanos, circunstâncias semelhantes ocorreram na Síria, Iraque e em outros países.


Existe também a questão do petróleo, um dos commodities mais comercializado nas bolsas, que essa semana teve o valor do barril superando a margem dos US$ 100,00, uma alta que não ocorre desde 2013. E os Estados Unidos como maior produtor de petróleo do mundo, tem interesse em exportar para equilibrar o déficit causado pela pandemia.


Vale ressaltar que não existem lados em um conflito deste tamanho e que as pessoas envolvidas são filhos e pais de alguém, é fundamental ter sensibilidade ao tratar desses assuntos. Não se trata de Biden e Putin na linha de frente, mas soldados e civis, um povo que não possui grandes patrimônios e que estão vendo o pouco que tem se esvair por interesses políticos e econômicos.


Nesse momento também esperamos que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil tenha capacidade de convencer o presidente Bolsonaro a não fazer pronunciamentos arriscados sobre essa situação. Ao aplicar sanções para Rússia, portas que também geram algum benefício serão fechadas. Atualmente, por exemplo, o Brasil depende da compra de fertilizantes, além de outros produtos que são exportados para o país Europeu.


Certamente há uma série de fatores que serão negativos para o bolso, como a alta no petróleo, no gás e o aumento nos custos de transporte, que terá efeitos em todos os setores. Por isso é importante ter cuidados antes de emitir qualquer opinião e aguardar o trabalho de diplomatas que são habilitados e qualificados para ter essas conversas.

Estudo revela que o Brasil fica atrás somente dos Estados Unidos e Argentina no ranking mundial



Com a alta recente da inflação, o preço da grande maioria dos produtos aumentou significativamente. A carne foi um dos itens que tiveram um dos maiores aumentos, só nos últimos 12 meses teve um aumento de 22%.


Porém, mesmo com os preços mais altos, o Brasil ainda é um dos principais consumidores de carne do mundo, em média são consumidos 24,6kg per capita num período de um ano. É que revela um estudo realizado pela plataforma Cupom Valido com a OCDE sobre o consumo de carne nos principais países.


Foram considerados 2 tipos de proteínas: carne bovina e vitelo.


Ao considerar todos os países, o Brasil fica somente atrás dos Estados Unidos e Argentina, com 26,1kg/capita e 36,9/capita, respectivamente.



CONFIRA O INFOGRÁFICO COMPLETO:




Mais riqueza, mais carne


Nos últimos 50 anos o consumo de carne aumentou mais de cinco vezes. E segundo a projeção realizada pelo estudo, a expectativa é que na média o consumo de carne aumente ano após ano, atingindo a marca de 43,7 kg/capita em 2030.


O aumento do consumo de carne está relacionado à melhora no padrão de vida e a urbanização da população - que faz com que haja uma mudança no estilo de dieta, e favoreça o aumento do consumo de proteína de origem animal. O aumento populacional, também é uma razão para o aumento do consumo de carne - em 1960 havia 3 bilhões, e hoje 7,9 bilhões de pessoas no mundo.



No caso da Argentina, é um dos poucos países que o consumo tem caído significativamente ano após ano. Apesar de ainda ser o país que mais consome carne no mundo, em 1990 o país já chegou a consumir 40% a mais que os valores atuais. A crise econômica que país tem enfrentado nos últimos anos é um dos fatores pela diminuição do consumo.


Na ponta oposta, a Índia é o país que menos consome carne no mundo - apenas 0,5 kg/capita no ano. Neste caso, a tradição e a religião do país são algumas das explicações pelo baixo consumo de carne.



Fonte: OCDE | CUPOM VÁLIDO

bottom of page